Sempre que o tempo permitir. Vou amar você todos os dias um pouquinho mais. Vou ficar contente com as suas ideias malucas e aprenderei a andar de bicicleta, com rodinhas. Se as escolhas forem acertadas, vou respirar fundo e dizer sim sem bafafá. Existiram dias e dias, nunca meses. Eles serão coloridos, porque estamos juntos aqui no hoje. E isso é único. Vai chegar o que por ser amor, será brega. E aí, nesse momento vou imaginar que o tempo parou. Tic tic tac. Re pa re. Virão todos os nossos medos juntos, e eu ligarei para algum amigo que dirá “calma”. Talvez, acatarei e de novo vou ter o tempo nos meus pés. Mas amar não é fácil. Aqui caberia um palavrão, mas deixa pra lá. E se você não me gostar tanto assim? Volto cinco casas, sigo meu caminho. Go go go go! Caminharei um pouco de banda sem a minha metade, but free, meu discurso é free. Alguém vai perguntar: O que isso tudo quer dizer? Respondei roubando Alberto Caieiro: Pouco me importa. Pouco me importa o quê? Não sei, pouco me importa.
Aline Lira, 18 de dezembro de 2012