Ser plural faz bem, o mar é plural.
Poema O copo
Aline Lira
Produção
Aline Lira
Cintia Oliveira
Sara Barbosa
Edição
Aline Lira
1__ Minha memória é infalível.
1__ Ainda me recordo, que os dois primeiros encontros mais importantes, aconteceram em cima de pedras.
2__ Pedras?
1__ Sim, rock, pedras. E elas sabem silenciar como ninguém.
2__ Do que você está falando? Ou melhor, do que estamos falando? Ou vamos falar...Quanta loucura.
... _Tenho uma coisa para te contar...
Trecho do livro; Os amores de outrora (como soa bonito)
Aline Lira
Na cadeia do entendimento e da compreensão o amor é individual, singular, particular, pois,
não precisa fazer jus a qualquer aceitação e recíproca do outro ser, a ser amado.
Quando transferido para categoria plural, o amor já passou pelo crivo do entendimento,
do afeto e da recíproca, e é nesse estágio em que as pessoas amam, amam no sentido máximo de liberdade,
para serem felizes e respeitar o outro.
Foi no Rio que vi;
Sou muito novo
pra tanta saudade.
Parto para São Paulo
e deixo aqui mesmo a
vaidade.
Foi no Rio que vi;
que toda vez no mar;
é a primeira vez.
Dizem que é porque
não é quintal.
Foi no Rio que vi;
Os Arcos da Lapa
são bonitos nos clicks
e álbuns compartilhados
da "modernidade".
Porque de perto é feio;
e andar sozinho
me causa receio.
Foi no Rio que vi;
o pão de açucar nosso
de cada ida.
$$$$$$$
Foi no Rio que vi;
poeta bom;
é poeta morto.
Aline Lira, julho/12